O chá Hoasca (Ayahuasca, "vinho da alma" em quéchua), que também chamamos de Vegetal, é resultado da decocção de duas plantas: um cipó, o Mariri (Banisteriopsis caapi) e as folhas de um arbusto, a Chacrona (Psychotria viridis), largamente utilizado há muitos séculos pelas comunidades amazônicas e povos andinos em rituais religiosos e de cura.
O Mestre Gabriel já afirmava nos primeiros documentos do Centro assinados por ele que o "Vegetal que chamamos de Hoasca" é "comprovadamente inofensivo à saúde", consciente de que a comunhão desse chá era benéfica à transformação da consciência humana, quando bem orientada.
Coerente com sua convicção, o Mestre da União, José Gabriel da Costa, recriou a União do Vegetal, onde comungamos o Vegetal para efeito de concentração mental, o que nos proporciona um estado ampliado de consciência capaz de ampliar a percepção do indivíduo sobre a sua natureza essencialmente espiritual.
A partir da década de 60, deu-se a expansão do uso ritualístico da Hoasca para além das fronteiras da Amazônia e a formação de diversas comunidades urbanas usuárias do chá, tanto na UDV quanto em outras entidades de cunho religioso.
Com isto, começaram a surgir questionamentos das autoridades públicas em relação ao uso do Vegetal em rituais religiosos até que, em 1985, o cipó Banisteriopsis caapi foi temporariamente incluído na lista de substâncias proscritas da Dimed, órgão do Ministério da Saúde.
Consciente da verdade contida nas palavras do Mestre e observando a necessidade de assegurar aos seus filiados o direito de uso do Vegetal em seus rituais religiosos, a Direção do Centro instituiu, em 1986, o Departamento Médico-científico - Demec, criado para atuar como um canal permanente de relacionamento da UDV com a comunidade acadêmica.
Ao longo dos últimos anos o Demec promoveu e apoiou diversas pesquisas científicas sobre os efeitos do uso continuado do chá Hoasca. Após mais de duas décadas de estudos e pesquisas, a palavra do Mestre vem sendo confirmada por autorizadas instituições acadêmicas brasileiras e internacionais.
Por iniciativa do Demec, foram realizados quatro congressos internacionais de saúde. A partir dos dois primeiros, em 1991 e 1993, nove centros universitários e instituições de pesquisa do Brasil, Estados Unidos e Finlândia conduziram, com financiamento da Botanical Dimensions (EUA), dez pesquisas que compõem o Projeto Hoasca.
A fase de campo (coleta de dados) foi realizada em Manaus (Amazonas) em junho de 1993, e abrangeu aspectos diversos, botânicos, fitoquímicos, toxicológicos, farmacocinéticos, neuroendócrinos, clínicos e psiquiátricos. Segundo o Dr. Charles Grob (UCLA), principal investigador do projeto, "foi um estudo intensivo e exaustivo jamais realizado dos aspectos médicos da Hoasca".
Nos dias atuais, o uso ritualístico do chá Hoasca é assegurado por lei no Brasil, onde se originou, e nos demais países onde a União do Vegetal mantém núcleos de associados que se reúnem regularmente em seus rituais religiosos, Estados Unidos e Espanha.
O Departamento Médico-científico da UDV é hoje um importante centro de referência no conhecimento científico do chá Hoasca e mantém permanente interlocução com o mundo acadêmico, assessorando a Direção do Centro na sua interlocução com as autoridades públicas da área de Saúde.
A União do Vegetal e a missão
espiritual do Mestre GabrielPesquisas científicas confirmam:
chá Hoasca é inofensivo à saúde.A boa causa da UDV, da origem
à vitória na Suprema Corte dos EUA.Seringal Novo Encanto: reserva na Amazônia aos cuidados da UDV.
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